Jornalistas começam a perder o medo das inteligências artificiais

A matéria de Sergio Quintanilha argumenta que os jornalistas estão perdendo o medo da Inteligência Artificial (IA) e que a resistência inicial, baseada na crença de que a escrita é um ato "sublime", está datada.

Entre está nova visão estão algumas variáveis, entre elas:

IA como Ferramenta de Produtividade: A IA, se bem utilizada, é vista como uma aliada que poupa tempo precioso de organização e pesquisa, especialmente no jornalismo acelerado e focado em produtividade.

Limitações e Desafios: Apesar dos ganhos, a IA traz dilemas éticos, questões legais (como a falta de regulamentação específica no Brasil) e o risco de erosão da confiança pública devido à ausência de rotulagem clara do conteúdo assistido.

A "Burrice" da IA: Pesquisas mostram que as IAs são menos inteligentes do que se pensa. Elas tendem a concordar com o último input do jornalista e se perdem quando submetidas a alterações complexas e sucessivas, provando que fazem apenas o que é pedido.

O Valor Humano e Autoral: A presença das IAs (incluindo o Google) já é de longa data e faz parte do mundo cibernético atual. A hipocrisia deve ser deixada de lado. Ao tirar as tarefas repetitivas, a IA libera o jornalista para o trabalho mais aprofundado de checagem e, paradoxalmente, para a criação de um texto autoral — com sensibilidade, indignação humana, argumentação sólida e sacadas geniais —, onde reside a verdadeira diferença.

FONTE: poder360