Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Voluntários vão ajudar fiscalizar

terça-feira, 04 de março de 2008, 00h00

As equipes serão montadas com técnicos da UFMT, TCU, CEF, Cefet, Delegacia do Trabalho, 2 membros do MPE e um do MPF 

Ana Cristina Bardusco acha fundamental que todos participem da audiência pública de hoje 
O Ministério Público Estadual (MPE) já conta com mais de 100 voluntários inscritos e que participarão, após treinamento, de equipes de acompanhamento e fiscalização das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) que prevêem investimentos da ordem de R$ 238 milhões só em Cuiabá para serem aplicadas em abastecimento de água e tratamento de esgoto sanitário. Serão montadas equipes com técnicos da UFMT, TCU, CEF, Cefet e Delegacia do Trabalho além de sete membros da sociedade, dois membros do MPE e um membro do MPF.

Além da equipe de direção, também se terá equipe de acompanhamento regional, Norte, Sul, Leste e Oeste e uma equipe por lote de obra. "Nós vamos dar transparência aos recursos para que em vez de 131 bairros, mais logradouros dentro da capital também sejam prestigiados com obras", disse a promotora Ana Cristina Bardusco. Para ela é fundamental que todos participem da audiência pública de hoje à noite, 19 horas, no Ginásio Aecin Tocantins e discutam estratégias de fiscalização, registro de emissão de não conformidades, além da adoção de providências legais para correção dos erros. "Avaliaremos periodicamente os resultados da execução das obras e realizaremos audiências públicas de prestação de contas de centavo por centavo", disse a promotora de Justiça, Ana Cristina Bardusco Silva.

Ela criticou ainda a publicação em jornais locais de anúncio assinado por diversas entidades e sindicatos representativos da classe dos empreiteiros que apontam a existência de forças oculta contra as obras que são essenciais para Mato Grosso. Ela apontou que na composição da categoria de representantes e defensores do PAC estão justamente empreiteiros que estão disputando as obras públicas em Cuiabá, que envolvem muito dinheiro público.

"É preciso que todos saibam que as licitações em todas as cidades de Mato Grosso são eivadas de irregularidades, apontadas pelo TCU, pela Justiça Federal, pela Justiça Estadual, pelos Ministérios Públicos, Estadual e Federal e apontam irregularidades graves tipificadas como crime como foi o superfaturamento em Várzea Grande", acrescentou Ana Cristina.

Jornal A Gazeta  

Jornalista :Marcos Lemos

Data:04/04/08

 

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