Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

Gaeco prende 14 por tráfico e roubo

terça-feira, 15 de dezembro de 2015, 09h58

RODIVALDO RIBEIRO
Da Reportagem

O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) cumpriu 19 mandados de prisão preventiva e 21 mandados de busca e apreensão em Cuiabá e várias cidades do interior do Estado, todos expedidos pela vara Especializada do Crime Organizado da Capital por força da chamada Operação Chacal, realizada nesta segunda-feira (14).

Na lista dos crimes praticados pela organização criminosa estão o roubo de uma aeronave no município de Cotriguaçu, receptação de máquinas agrícolas e carretas apreendidas pela Polícia Civil avaliadas em mais de um milhão de reais, homicídios e comércio ilícito de drogas.

Foram presos até agora Djalma de Paula da Silva, Júlio César Coelho Filho, Naianderson Godinho da Rocha, Moises Lopes Mendes, Roberto Carlos de Oliveira Dorta, Jhoni Carlos Muniz, Laerte Carlos Muniz, Luan Felipe de Oliveira Franca, Simoni Carine da Silva, Silma Aparecida de Oliveira, Cristiano Machado Dorta, André Sana Neto, Lucinei Valein Vieira e Altair Santim. Outros cinco acusados foragidos da Justiça estão sendo procurados pelo Gaeco.

O Gaeco é composto por membros do Ministério Público Estadual, Polícias Civil e Militar e declarou como objetivo desta Operação Chacal o desmantelamento da organização criminosa com atuação em todo o Estado de Mato Grosso e responsável por intenso comércio de entorpecentes, homicídios e roubos de veículos automotores, dentre outros ilícitos.

A aeronave foi roubada, conforme o Gaeco, em março deste ano. Na ocasião, o piloto e copiloto foram contratados para transportar um suposto doente da cidade de Cotriguaçu para a cidade de Alta Floresta. No entanto, assim que aterrissaram na pista de pouso local, foram rendidos por homens armados.

As vítimas foram amarradas e colocadas em um veículo, oportunidade em que foram levadas para uma região de mata, onde permaneceram por aproximadamente duas horas, até que conseguiram se soltar e buscar ajuda. Segundo o Gaeco, interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça e as diligências investigativas comprovaram que as pessoas presas hoje foram as responsáveis pelo roubo e provavelmente utilizaram a aeronave para incrementar o comércio ilícito de drogas.

Esta é a oitava operação do Gaeco somente este ano. As outras foram: Imperador, Ventríloquo, Overbooking, Dríades, Ouro de Tolo e Metástase e Célula-Mãe (uma desdobramento da outra). (Com informações do MPE)

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