GAZETA
Servidora do MP nega erros
sexta-feira, 15 de abril de 2016, 09h40
JANAIARA SOARES
DA REDAÇÃO
A chefe do Departamento de Gestão de Pessoas do Ministério Público do Estado (MPE), Kátia Aparecida Reis de Oliveira Arruda, confirmou durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Ministério Público nesta quinta-feira (14), que os preenchimentos de controle das fichas funcionais eram feitos manualmente, mas que o fato não atrapalharia no trabalho dos auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
As fichas funcionais preenchidas a lápis, com espaços em brancos e sem a devida portaria, teriam motivado o entendimento dos auditores de que não haveria um controle dentro do setor de recursos humanos do MP. Kátia, porém, afirmou que essa era a metodologia utilizada pelo órgão para o controle das férias.
“Os auditores não têm muito conhecimento dentro do setor de gestão de pessoas. Todos os documentos seriam capazes de ser analisados de forma clara e transparente. Eu posso afirmar que constavam nas fichas funcionais todas as portarias. Eu respeito o parecer dos auditores, mas não concordo com eles.
Até porque nós fizemos com toda a cautela, e me causa estranheza essas divergências encontradas”, afirmou a servidora. De acordo com o presidente da CPI, deputado estadual Max Russi (PSB) foram feitos esclarecimentos para tirar dúvidas sobre cartas de crédito e ficaram pontos para serem investigados.
“Há dúvidas quanto à duplicidade de pagamento em face de anotações feitas a lápis, que, para os servidores são ações normais, mas os auditores encontraram indícios de erro. Então vamos fazer um confronto de informações entre o que foi dito pelos servidores e o que foi apurado pelos auditores, para basear a conclusão pela CPI”. A CPI também anunciou a prorrogação dos trabalhos pelo prazo previsto em lei de mais 180 dias, já que as investigações foram interrompidas pelo recesso parlamentar.