Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

A GAZETA

Mais 3 prefeituras na mira do MP

sábado, 07 de maio de 2016, 14h45


DA  REDAÇÃO

Além  de  propor  ações  contra os prefeitos de Pontes e Lacerda e Vila Rica, o do   Núcleo   de   Ações   de   Competência Originária da rocuradoria  Geral  de  Justiça (Naco) ofereceu denúncias contra outros três gestores  de  municípios  mato-grossenses,   por   diversas   irregularidades.  Com  isso,  também  podem  se  tornar réus  os  prefeitos  de  Barão  de Melgaço, Antônio Ribeiro Torres (PMDB), de Nova Canaã   do   Norte,   Vicente  Gerotto      de      Medeiros    (PMDB),   e   de   Tabaporã, Percival  Cardoso  Nóbrega  (PPS).

Contra  Torres,  pesa  a acusação  de  ter  recebido  como  “0  Km”,  no  ano  de  2013,    uma    ambulância    fabricada  no  ano  de  2009. Por  conta  deste  episódio,  também  foram  denunciados pelo promotor de Justiça Antônio Sérgio Cordeiro Piedade   a   secretária   de   Saúde,   Dilma   Alcântara   Braz  da  Silva,  e  o  gerente  da  empresa  que  vendeu  o  veículo.  Entre  outras  justificativas,  os  denunciados  afirmaram  que  o  veículo estava  no  pátio  da  concessionária por quatro anos e, por  este  motivo,  a  ambulância ainda seria 0 Km.

Com relação a Nóbrega, a acusação é a de que ele e seu irmão  teriam  usado,  indevidamente,  aproximadamente 97   toneladas   de   calcário   dolomítico, cedidos à prefeitura    mediante    convênio   com  o  Estado.  O  produto  é  usado  para  corrigir  a  acidez  do  solo  e  deveria  ter  sido  distribuído a pequenos agricultores  do  município.  O  episódio já corre na Justiça, na esfera cível, e no processo  o  juiz  responsável  pelo  caso  já  havia  determinado  o bloqueio de bens dos acusados.

Já no caso de Medeiros, prefeito  de  Nova  Canaã  do  Norte,  pesa  uma  denúncia  de ter permitido uma atividade    potencialmente  poluidora   em   desacordo   com   a   legislação.   Neste   caso,   ele   permitia   que   caminhões     recolhessem    dejetos na cidade e o depositassem em uma vala, sem o   devido   tratamento.   O   caso  foi  flagrado  por  agentes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), que  chegaram  a  multar  o  município  por  conta  das  irregularidades. (GN)
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