Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

DIÁRIO DE CUIABÁ

Pedro Taques vai ao Tribunal de Justiça pedir redução de duodécimo

segunda-feira, 11 de julho de 2016, 11h38

Da Reportagem

O governador Pedro Taques continua sua peregrinação em defesa do ‘Pacto para Mato Grosso’. Um dia após visitar o Ministério Público Estadual (MPE), o líder do Executivo atravessou a pé a rua que separa o Palácio Paiaguás do Tribunal de Justiça para encontrar o desembargador Paulo da Cunha, presidente do Tribunal de Justiça (TJ-MT). O tema do encontro é sobre a união dos Poderes na construção do ‘Pacto’, acordo que será assinado também com entidades privadas, com o objetivo de recolocar o Estado no caminho do crescimento.

O encontro foi realizado na manhã de ontem, no gabinete do presidente do Tribunal de Justiça, e faz parte da série de reuniões entre o Executivo estadual e os setores envolvidos para auxiliar na construção do pacto. Os secretários de Estado de Fazenda, Seneri Paludo, de Planejamento, Gustavo de Oliveira, e o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, também participaram do encontro.

Durante a visita ao TJ, o governador apresentou as condições em que se encontram as finanças do Estado em relação ao panorama nacional e que medidas estão sendo tomadas para melhorar a economia estadual, como a apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que foi apresentada a Assembleia Legislativa. Em contrapartida, os desembargadores mostraram as necessidades do Poder Judiciário.

Para o governador Pedro Taques, o ‘Pacto por Mato Grosso’ apenas será construído com a União e o diálogo entre as instituições. “Ontem fomos ao Ministério Público e hoje fomos recebidos no Tribunal de Justiça. Sabemos das necessidades do Judiciário e queremos este diálogo. Temos certeza de que construiremos este pacto porque sabemos que o estado de Mato Grosso não é só o Executivo, e sim a junção entre Judiciário, Legislativo, Ministério Público e cidadãos”.

Conforme Taques, o encontro também foi utilizado para debater o repasse do duodécimo. “Falamos em duodécimo, mas sua possível redução será debatida tecnicamente também na Assembleia Legislativa. Aqui não falamos em números. Sabemos da necessidade do Poder Judiciário e esta compreensão é que temos que encontrar no que se determina virtude. A virtude está no meio, a ponderação”, disse Taques.

De acordo com o desembargador Paulo da Cunha, o diálogo é a ferramenta ideal para a construção do pacto, e reuniões como a realizada hoje mostram que o Estado está no caminho certo. “O Brasil todo está passando por essa dificuldade, e os números indicam a necessidade desta colaboração e deste pacto”, afirmou o presidente do Tribunal de Justiça.


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