Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

MPE apontou até a falta de alvará

sexta-feira, 19 de agosto de 2016, 10h19

DA REDAÇÃO

Na ação civil pública, o promotor Alexandre Guedes relata que foi instaurado um procedimento para fiscalizar a denúncia sobre a redução e precariedade nos atendimentos efetuados pelo Centro Estadual de Odontologia para Pessoas Especiais (Ceope). Em visita ao local, a equipe do Ministério Público do Estado (MPE) constatou que o imóvel apresenta goteiras, infiltrações e mofo nas paredes e corredores, rachaduras nas paredes, portas com defeitos, painel de vidro trincado e piso danificado, com várias peças quebradas.

Os equipamentos dos consultórios apresentam problemas, as duas únicas autoclaves não estão funcionamento e não há insumos e recursos humanos suficientes para atender a demanda. Constatou ainda que a unidade não possui alvará do Corpo de Bombeiro, também foram encontrados extintores com prazo de validade vencido e hidrantes armazenados de forma incorreta e sem manutenção. “Foi enviada notificação recomendatória ao requerido para tentar resolver a situação, contudo, não houve sequer resposta, não restando alternativa senão o ajuizamento desta ação”, frisa um trecho do documento.

OUTRO LADO - A Secretaria de Estado de Saúde (SES), por meio do gabinete de Serviços de Saúde, na pessoa do secretário Jonas Alves Ribeiro, informou que está trabalhando para atender as demandas referentes aos apontamentos do MPE. Ribeiro acrescentou que o mesmo trabalho vem sendo desenvolvido nas outras unidades descentralizadas.

Com relação aos materiais de insumo, a diretoria do Ceope apontou que são suficientes para o atendimento, porém informou que aguarda novas aquisições. Sobre os aparelhos de ar condicionado, informou que foram concertados na semana passada e alegou que as goteiras não estão ocorrendo. O centro, que existe desde 2005, está com um planejamento anual para ampliar o número de atendidos e busca aumentar também o atendimento no Centro de Procedimento Odontológico sob Sedação (CPOS) e assim, diminuir a demanda reprimida. Enquanto isso, são trabalhadas alternativas para desafogar a demanda, por meio de parcerias com Hospital Geral Universitário (HGU) e Hospital Metropolitano de Várzea Grande. (NA)

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