Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

Promotor faz defesa de colegas

segunda-feira, 03 de outubro de 2016, 14h27

WELINGTON SABINO E FERNANDA LEITE
REDAÇÃO DO GD

O promotor de Justiça, Marcos Bulhões dos Santos, saiu em defesa dos colegas que atuaram nas investigações da Operação Seven e interrogaram, em fevereiro deste ano, o analista ambiental da Sema, Francisval Akerley da Costa, e agora foram acusados de terem “distorcido os fatos e alterado suas palavras” de modo que ele foi denunciado e virou réu na ação penal.

“Puro desespero. Ele estava acompanhado de advogado, a Defensoria Pública estava lá. Para ver a incoerência, ele diz que o defensor público teria chegado mais tarde e não teria nem assinatura, nem teria o nome dele na folha. Se vocês pegarem o depoimento, logo no início, já consta que ele estava acompanhado por defensor público.

É puro desespero”, afirmou Bulhões, na tarde desta sexta-feira (30), quando chegava ao Fórum de Cuiabá para participar de mais uma audiência na ação penal contra 10 réus, incluindo Akerley. Na denúncia, o Ministério Público Estadual (MPE) afirma que a mesma área, de 727 hectares localizada em Rosário Oeste, na região do Lago do Manso, de propriedade do médico e ex-secretário de Saúde, Filinto Corrêa da Costa, foi comprada pelo Estado 2 vezes e o processo de desapropriação do imóvel está repleto de irregularidades.

O MPE aponta que houve prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres, valor pago pela área no final de 2014, últimos dias do governo de Silval Barbosa (PMDB). Estava previsto o depoimento de Silval, que não ocorreu ontem e foi remarcado para segunda-feira (3).

SODOMA - Ainda nesta sexta-feira, os empresários  Alan Ayoub Malouf e Valdir  Agostinho Piran Junior, compareceram  nesta sexta-feira  (30) na 7ª Vara Criminal de  Cuiabá, para cumprimento  de medidas cautelares do  regime aberto. Ambos foram  ouvidos pela juíza Selma  Rosane dos Santos. Além de entregarem os passaportes,  eles foram informados de que deverão comparecer mensalmente ao juízo, não podem deixar a cidade sem autorização judicial e tampouco manter contato com os demais acusados.

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