Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

Justiça tenta realizar júri

terça-feira, 18 de outubro de 2016, 11h17

DANTIELLE VENTURINI
DA REDAÇÃO

Quase cinco anos após o assassinato da adolescente  Maiana Mariano Vilela, os três acusados pelo homicídio sentam hoje (18) no banco dos réus. O júri de Rogério da Silva Amorim, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre da Silva, que já foi adiado por quatro vezes, sendo três delas em outubro e novembro de 2015 e uma em agosto de 2016, está marcado para iniciar às 8h30 no Fórum da Capital.

Maiana foi morta asfixiada em dezembro de 2011, em uma chácara no bairro Altos da Glória. Segundo o processo, o crime foi cometido por Paulo e Carlos Alexandre, que teriam sido contratados por R$ 5 mil. Rogério seria o mandante, motivado por um relacionamento extraconjugal entre ele e a adolescente de 17 anos. A alegação era que a Maiana e sua família estariam “extorquindo-lhe dinheiro”.

Paulo ofereceu parceria no crime e divisão da recompensa a Carlos Alexandre. No dia do assassinato, Rogério pediu que Maiana fosse até o local entregar R$ 500 ao chacareiro. A adolescente foi ao banco com uma moto que tinha ganho do empresário e, depois, foi até chácara e ao chegar foi rendida pelos executores e asfixiada com um pedaço de pano e teve o corpo abandonado em um matagal.

A ossada da vítima foi encontrada cinco meses depois. Eles respondem por homicídio qualificado (mediante pagamento, meio cruel e sem chance de defesa da vítima) e ocultação de cadáver. Na época do crime, Maiana e Rogério estavam vivendo juntos havia cinco meses em regime de união estável e, antes disso, eles tinham mantido um relacionamento extraconjugal por cerca de um ano. A ex-mulher de Rogério Amorim também foi denunciada pelo Ministério Público do Estado como paArticipante dos crimes, mas a Justiça considerou que não havia indícios da participação dela.

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