GAZETA
Prisões mantidas por juíza
terça-feira, 11 de abril de 2017, 10h29
DA REDAÇÃO
Após o cumprimento dos mandados de prisão e busca e apreensão na operação “Conciliábulo”, os nove suspeitos foram ouvidos na sede do Gaeco, na capital, e em seguida encaminhados para audiência de custódia que ocorreu na 7ª Vara Criminal. Um dos objetivos levantados durante as investigações é de que o assalto seria para fazer um “caixa” para as organizações criminosas envolvidas no esquema.
Para o Ministério Público não resta dúvida da participação dos suspeitos no plano para assaltar uma empresa de transportes de valores na capital. Até o fechamento dessa edição apenas cinco dos nove presos haviam passado pela audiência de custódia com a juíza Selma Rosane Santos Arruda. A juíza manteve a prisão preventivas deles. Ao serem ouvidos todos negaram participação no esquema.
Segundo informações, as oitivas realizadas na tarde de ontem indicaram que “novos personagens” podem aparecer nos próximos dias e há ainda suspeita de mais pessoas estariam envolvidas no esquema de assalto, e algumas delas até mesmo prestavam ou teriam prestado serviços para a empresa que era alvo dos bandidos. Conforme o MPE, as investigações começaram em novembro do ano passado, após escutas telefônicas que teriam ajudado a desvendar o esquema.
AÇÃO CONJUNTA - As investigações e a deflagração da operação foram realizadas por meio de ação conjunta entre Gaeco e Polícia Militar do Estado de Mato Grosso. Além dos policiais civis e militares, Promotores de Justiça e delegados de Polícia do Gaeco participaram do cumprimento dos mandados judiciais, assim como policiais do Batalhão de Operações Policiais (Bope) e Força Tática de Cáceres, otalizando mais de 70 agentes. De acordo com o dicionário, “Conciliábulo” significa uma reunião secreta de pessoas suspeitas de maus desígnios. (DV)