Sistema beneficia 50 mil
sexta-feira, 04 de maio de 2018, 15h42
RAFAELA GOMES CAETANO
SECOM/CUIABÁ
O município de Cuiabá entrega a primeira etapa do Sistema de Abastecimento do Ribeirão do Lipa. As obras permitirão o aumento no volume de água captada, tratada e distribuída, contemplando cerca de 50 mil pessoas em 23 bairros.
O investimento cumpre parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Cuiabá, o Ministério Público do Estado e a empresa Águas Cuiabá, com objetivo de garantir a universalização dos sistemas de água e esgoto. São previstos R$ 228 milhões ao longo de 20 meses, além de R$ 1,2 bilhão pelos próximos 7 anos.
A solenidade desta quinta-feira ainda foi marcada pela apresentação do plano de ação para os 300 anos da Capital, que inclui uma série de medidas que transformarão a atual realidade enfrentada pelo município. As obras no Sistema Ribeirão do Lipa envolveram a instalação de 8 km de novas adutoras.
Essas grandes tubulações de ferro fundido são responsáveis por levar a água tratada diretamente das ETAs à rede de distribuição e foram elaboradas a fim de prevenir rompimentos e eventuais danos ao fornecimento do serviço. Os investimentos foram além, com a instalação de 6,5 km de redes de distribuição dos recursos hídricos e a construção dos reservatórios Altos do Ribeirão e Bom Clima.
Ao todo, ambos possuem a capacidade de armazenamento correspondente a 5,9 milhões de litros. Esta primeira etapa custou R$ 18,2 milhões. “A ampliação do sistema representa uma atitude ousada, o primeiro passo para o fim da intermitência do abastecimento de água na região do Ribeirão do Lipa”, destaca Marcelo Oliveira, diretor da Águas Cuiabá.
Em relação aos investimentos que marcarão o tricentenário da cidade, vá- rias ações serão realizadas nos Sistemas Parque Cuiabá, Coophema, Ribeirão do Lipa, Dom Aquino e Tijucal. Após um estudo de planejamento realizado pela Águas Cuiabá, algumas adequa- ções foram manifestadas, gerando uma alteração no cronograma estratégico de operação previamente contemplado pelo TAC.
Conforme pontuou Luiz Fabbriani, diretor geral da concessionária de abastecimento, os Sistemas Parque Cuiabá e Coophema foram substituídos por um método único, intitulado Sistema Sul. Será uma estrutura completamente nova. “Diagnosticamos que essas duas ETAs não teriam espaço para realizarmos o devido tratamento do lodo, que é uma obrigação ambiental.
Decidimos construir um novo sistema, que será um patrimônio ativo para todos os cuiabanos. Indo mais além, viu-se a necessidade de ampliar a estação de tratamento dentro da área das instalações da ETE Tijucal e construir um novo coletor e emissário de esgoto. Essa medida visa proteger o Rio Coxipó e coibir o escoamento de resíduos em seu curso”.
Promotor cobra monitoramento
Promotor Gerson Barbosa, da 17ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural de Cuiabá, destaca que o monitoramento é um aspecto essencial para que os trabalhos sejam concluídos, considerando a vasta dimensão dos reflexos das obras a serem executadas.
“Estamos diante de algo que é genuinamente grandioso, principalmente se pensarmos que 45% dos municípios do Brasil não possuem qualquer tratamento de esgoto. Para que o problema da universalização fosse solucionado, seria necessário um investimento de R$ 155 bilhões, no prazo mínimo de 2035. Isso significa que uma média de R$ 35 milhões seria destinada por cidade.
Cuiabá terá, até 2023, a prestação completa e plena dos serviços de água e esgoto, mediante um orçamento de R$ 1,12 bilhão”. Ele enfatiza que poucos lugares no país possuem essa realidade.
“O que nos resta diante deste quadro, como representante da população através Ministério Público do Estado, é acompanhar este processo, exigindo informações e prestações de contas. Sei que estamos diante de instituições sérias e comprometidas, e só quero fortalecer o valor que cada munícipe possui diante desta missão”.
O promotor enfatizou que Cuiabá crescerá vertiginosamente e é fundamental que cada contribuinte fiscalize os trabalhos, ajudando o MPE a conduzir o cumprimento do TAC.
SECOM/CUIABÁ
O município de Cuiabá entrega a primeira etapa do Sistema de Abastecimento do Ribeirão do Lipa. As obras permitirão o aumento no volume de água captada, tratada e distribuída, contemplando cerca de 50 mil pessoas em 23 bairros.
O investimento cumpre parte do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Cuiabá, o Ministério Público do Estado e a empresa Águas Cuiabá, com objetivo de garantir a universalização dos sistemas de água e esgoto. São previstos R$ 228 milhões ao longo de 20 meses, além de R$ 1,2 bilhão pelos próximos 7 anos.
A solenidade desta quinta-feira ainda foi marcada pela apresentação do plano de ação para os 300 anos da Capital, que inclui uma série de medidas que transformarão a atual realidade enfrentada pelo município. As obras no Sistema Ribeirão do Lipa envolveram a instalação de 8 km de novas adutoras.
Essas grandes tubulações de ferro fundido são responsáveis por levar a água tratada diretamente das ETAs à rede de distribuição e foram elaboradas a fim de prevenir rompimentos e eventuais danos ao fornecimento do serviço. Os investimentos foram além, com a instalação de 6,5 km de redes de distribuição dos recursos hídricos e a construção dos reservatórios Altos do Ribeirão e Bom Clima.
Ao todo, ambos possuem a capacidade de armazenamento correspondente a 5,9 milhões de litros. Esta primeira etapa custou R$ 18,2 milhões. “A ampliação do sistema representa uma atitude ousada, o primeiro passo para o fim da intermitência do abastecimento de água na região do Ribeirão do Lipa”, destaca Marcelo Oliveira, diretor da Águas Cuiabá.
Em relação aos investimentos que marcarão o tricentenário da cidade, vá- rias ações serão realizadas nos Sistemas Parque Cuiabá, Coophema, Ribeirão do Lipa, Dom Aquino e Tijucal. Após um estudo de planejamento realizado pela Águas Cuiabá, algumas adequa- ções foram manifestadas, gerando uma alteração no cronograma estratégico de operação previamente contemplado pelo TAC.
Conforme pontuou Luiz Fabbriani, diretor geral da concessionária de abastecimento, os Sistemas Parque Cuiabá e Coophema foram substituídos por um método único, intitulado Sistema Sul. Será uma estrutura completamente nova. “Diagnosticamos que essas duas ETAs não teriam espaço para realizarmos o devido tratamento do lodo, que é uma obrigação ambiental.
Decidimos construir um novo sistema, que será um patrimônio ativo para todos os cuiabanos. Indo mais além, viu-se a necessidade de ampliar a estação de tratamento dentro da área das instalações da ETE Tijucal e construir um novo coletor e emissário de esgoto. Essa medida visa proteger o Rio Coxipó e coibir o escoamento de resíduos em seu curso”.
Promotor cobra monitoramento
Promotor Gerson Barbosa, da 17ª Promotoria de Justiça de Defesa da Ordem Urbanística e do Patrimônio Cultural de Cuiabá, destaca que o monitoramento é um aspecto essencial para que os trabalhos sejam concluídos, considerando a vasta dimensão dos reflexos das obras a serem executadas.
“Estamos diante de algo que é genuinamente grandioso, principalmente se pensarmos que 45% dos municípios do Brasil não possuem qualquer tratamento de esgoto. Para que o problema da universalização fosse solucionado, seria necessário um investimento de R$ 155 bilhões, no prazo mínimo de 2035. Isso significa que uma média de R$ 35 milhões seria destinada por cidade.
Cuiabá terá, até 2023, a prestação completa e plena dos serviços de água e esgoto, mediante um orçamento de R$ 1,12 bilhão”. Ele enfatiza que poucos lugares no país possuem essa realidade.
“O que nos resta diante deste quadro, como representante da população através Ministério Público do Estado, é acompanhar este processo, exigindo informações e prestações de contas. Sei que estamos diante de instituições sérias e comprometidas, e só quero fortalecer o valor que cada munícipe possui diante desta missão”.
O promotor enfatizou que Cuiabá crescerá vertiginosamente e é fundamental que cada contribuinte fiscalize os trabalhos, ajudando o MPE a conduzir o cumprimento do TAC.
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