Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

Votação só depois do recesso

quinta-feira, 11 de julho de 2019, 10h25

PABLO RODRIGODA
REDAÇÃO

O  presidente  da  Assem-bleia Legislativa, Eduardo Bo-telho (DEM), adiou para agos-to a votação do projeto de Lei de   Diretrizes   Orçamentária   (LDO-2020) por conta da dis-cussão e apreciação do proje-to de reinstituição dos incen-tivos  fiscais  e  alteração  na  cobrança  de  ICMS  em  vários  setores produtivos do Estado.Ele  atendeu  a  um  pedido  do   deputado   Lúdio   Cabral   (PT),  que  solicitou  adiamento  das  discussões  da  LDO  por  que a reinstituição de incenti-vos  e  a  alteração  de  tributos  poderão alterar a previsão or-çamentária do ano que vem.‘A  lei  dos  incentivos  vai  impactar tanto na LDO, quanto na LOA do ano que vem, então adiamos  para  agosto,  onde  já  teremos  uma  noção  do  valor  que  será  incrementado  para  2020’, disse Botelho.

Agora com o novo calendá-rio,  os  parlamentares  terão  até  o  dia  15  de  agosto  para  apre-sentar emendas na LDO.A  receita  estimada  para  o  próximo  ano  é  de  R$  19,1 bi-lhões  e  os  gastos  serão  na  ordem  de  R$  19,8  bilhões,  o  que  significa  um  déficit  de  R$  708  milhões.  Em  2018  o  processo  foi  parecido,  mas  deixou um déficit para 2019 de R$ 1,6 bilhão.Veto do FexMais  um  veto  do  governa-dor  Mauro  Mendes  (DEM)  foi  derrubado pela Assembleia Le-gislativa de Mato Grosso. Desta vez,  os  parlamentares  acata-ram a exigência do Fórum Sin-dical  e  mantiveram  a  inclusão  do Auxílio Financeiro para Fo-mento  das  Exportações  (FEX)  na definição de se conceder ou não  a  Revisão  Geral  Anual  (RGA) dos servidores públicos.

O  governo  do  Estado  já  havia retirado o FEX do cálcu-lo no projeto original da Lei de Responsabilidade  Fiscal,  que  “estabelece  normas  de  finan-ças  públicas,  no  âmbito  do  Estado de Mato Grosso, volta-das  para  a  responsabilidade  na  gestão  fiscal  e  dá  outras  providências”, que foi aprova-da em janeiro deste ano.Porém,  os  deputados  in-cluíram  o  FEX  no  cálculo  mesmo  com  a  resistência  do  governo,  que  em  fevereiro  publicou  o  veto.  Este  item  era  considerado  um  ‘troféu’  para  os  servidores  públicos  que  se  posicionaram  contrá-rios à proposta do governo.

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