Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

GAZETA

Júri popular condena assassino a 16 anos

segunda-feira, 14 de outubro de 2019, 10h46

DA REDAÇÃO

Após mais de duas décadas, o empresário e pecuarista Moisés Prado dos Santos foi condenado a 16 anos e 8 meses de reclusão em sessão do Tribunal do Júri na comarca de Alta Floresta (803 km ao norte de Cuiabá). O réu foi julgado pelo homicídio duplamente qualificado do amigo Gladiston Augusto de Lima Pereira, ocorrido em novembro de 1998. Atuou na acusação do réu a promotora de Justiça Carina Sfredo Dalmolin, da 2ª Promotoria de Justiça Criminal, e também o advogado Wesler Augusto de Lima Pereira, irmão da vítima, como assistente de acusação. A sentença, proferida pelo magistrado Roger Augusto Bim Donega, presidente do Tribunal do Júri, fixou o regime inicialmente fechado para cumprimento da pena,  determinando sua execução imediata, com a decretação da prisão do acusado.

Ainda fixou o valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração na ordem de R$ 200 mil, a título de indenização aos familiares da vítima. Entenda o caso No dia do crime, Moisés entrou no veículo de Gladiston e os dois saíram juntos de Alta Floresta sentido a cidade de Carlinda (762 km ao norte). O réu estava no banco do passageiro e, em determinado momento do percurso, de posse de uma arma de fogo, desferiu 5 tiros contra Gladiston, acertando sua cabeça e tórax. Conforme a ação penal, a vítima não teve nenhuma chance de reagir ou se defender. Após o crime, Moisés fugiu para a cidade de Colíder, levando a arma usada no crime.

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