MPGO. Denunciado pelo MPGO, homem é condenado a 17 anos de prisão por matar idoso em Aparecida de Goiânia
sexta-feira, 26 de setembro de 2025, 11h53
Denunciado pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), Hitalo Alexandre Honorato foi condenado nesta terça-feira (23/9), pelo Tribunal do Júri, a 17 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo homicídio de Sebastião Silva, em Aparecida de Goiânia, além do crime de corrupção de menores. A sentença foi proferida pela 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida, Tribunal do Júri e Execuções Penais de Aparecida de Goiânia.
De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Milton Marcolino dos Santos Júnior, que também sustentou a acusação na sessão do júri popular, o acusado, acompanhado de um adolescente, disparou arma de fogo contra desafetos que estavam em frente a uma distribuidora de bebidas, no dia 30 de novembro de 2023, na Avenida das Nações, no Setor Parque das Nações. Os disparos, contudo, não atingiram os alvos pretendidos. Um deles, no entanto, atingiu a cabeça de Sebastião Silva, que estava sentado na calçada fazendo palavras cruzadas. A vítima chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Conforme a denúncia, o crime foi cometido por motivo fútil e de forma a impossibilitar a defesa da vítima, que sequer fazia parte da desavença. Além disso, ao praticar o delito em companhia de um menor, o réu também incorreu no crime de corrupção de menores, apontou o MP.
Durante o julgamento, o Conselho de Sentença reconheceu a autoria e materialidade dos crimes, afastou a tese de absolvição e rejeitou a alegação da defesa de que o acusado teria agido sob violenta emoção. Os jurados confirmaram as qualificadoras de motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa da vítima, resultando na condenação.
Na dosimetria da pena, o juiz Leonardo Fleury Curado Dias destacou as circunstâncias desfavoráveis do crime, como a reincidência do réu e a gravidade da conduta, fixando a pena definitiva em 16 anos de reclusão pelo homicídio e mais 1 ano pela corrupção de menores, totalizando 17 anos. O magistrado ainda manteve a prisão de Hitalo Alexandre e negou a ele o direito de recorrer em liberdade. (Texto: Renan Castro/Residente da Assessoria de Comunicação Social do MPGO)
Fonte: MPGO