Bolsa Família completa 22 anos: uma política pública consolidada e um futuro com mais oportunidades
segunda-feira, 20 de outubro de 2025, 17h40
Em 20 de outubro de 2003, o Governo Federal lançava oficialmente o Programa Bolsa Família, nascido do Fome Zero, com uma missão urgente: garantir que nenhuma família brasileira passasse fome. Desde então, o que começou como uma política emergencial para enfrentar a situação de insegurança alimentar se tornou um símbolo de cidadania, equidade e esperança.

Ao longo de mais de duas décadas, o Bolsa Família se consolidou como o maior programa de transferência de renda condicionada do mundo e uma das mais reconhecidas experiências de combate à pobreza, à desigualdade e na garantia de direitos. São 22 anos de histórias que permeiam gerações, de mães que viram os filhos entrarem nas universidades, de crianças com comida na mesa, vacina no braço e acesso à escola. São mães beneficiárias que seguiram com mais segurança e dignidade no dia a dia.
Em 2003, o país enfrentava um dos momentos mais desafiadores da sua história social. Na época, pesquisas apontavam que cerca de 50 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza e tinham dificuldade para garantir alimentação diária, ou seja, passavam fome. Foi, nesse contexto, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o programa Fome Zero, um conjunto de ações destinadas a assegurar o direito básico à alimentação.
O Bolsa Família nasceu desse marco. Uniu e ampliou políticas pré-existentes, como o Bolsa Escola, o Auxílio Gás e o Cartão Alimentação, fortalecendo uma rede nacional de proteção social. A inovação estava em centralizar os benefícios em um só programa, articulando transferência de renda com condicionalidades em saúde e educação.
“O Bolsa Família foi um dos passos mais importantes da história brasileira para ajudar a transformar a necessidade de renda do povo em política pública”, recorda a secretária nacional de Renda de Cidadania, Eliane Aquino.
As condicionalidades, como garantir frequência escolar de crianças e adolescentes, além de manter o acompanhamento da saúde das crianças e gestantes, tornaram-se a base do PBF, permitindo que o programa combinasse proteção imediata com oportunidades de um futuro melhor.