Homem é preso suspeito de armazenar e disseminar material de abuso sexual infantil em Imperatriz, no MA
terça-feira, 25 de fevereiro de 2025, 16h33
Uma operação realizada na manhã desta quarta-feira (26) resultou na prisão de um homem suspeito de adquirir, armazenar e disseminar material de abuso sexual infanto-juvenil na internet, em Imperatriz, a 502 km de São Luís.
De acordo com a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), a ação, chamada de “Operação Pharos”, foi coordenada pela Polícia Civil do Paraná e ocorreu em 19 estados do Brasil, além do Distrito Federal (DF). Durante a operação em Imperatriz, foram apreendidos um tablet, um pendrive, dois cartões de memória, um aparelho celular e chips telefônicos.
O material encontrado foi submetido à perícia para aprofundar as investigações, e foi identificado conteúdo pornográfico infantil em um dos cartões de memória. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia Regional de Imperatriz e permanecerá à disposição da Justiça.
Operação Pharos
Policiais de 19 estados e do Distrito Federal fazem, nesta quarta-feira (26), uma operação conjunta para combater a disseminação na internet de material contento abuso sexual de crianças e adolescentes. Até o momento, 9 pessoas foram presas e 1 adolescente foi apreendido.
São cumpridos 54 mandados de busca e apreensão em 49 cidades brasileiras contra suspeitos de comprar, vender e compartilhar esse tipo de material em plataformas digitais:
- - Acre;
- - Amazonas;
- - Bahia;
- - Ceará: 1 preso;
- - Distrito Federal;
- - Espírito Santo;
- - Goiás;
- - Maranhão: 1 preso;
- - Mato Grosso;
- - Mato Grosso do Sul;
- - Minas Gerais;
- - Pará: 4 preso;
- - Paraná: 1 preso;
- - Piauí;
- - Rio de Janeiro;
- - Rio Grande do Norte;
- - Rio Grande do Sul: 1 preso;
- - Santa Catarina;
- - São Paulo: 1 preso;
- - Tocantins.
A operação, batizada de 'Pharos', busca apreender computadores, celulares e outros dispositivos usados pelos suspeitos.
Os investigados podem responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e podem ser condenados a até seis anos de reclusão.
Além das polícias civis, a operação contou com o apoio da Laboratório de Operações Ciberneticas (Ciberlab) e da Diretoria de Operações Integradas (DIOPI), ligados ao Ministério da Justiça.
FONTE: GLOBO