Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

O que é Cibersegurança Ofensiva e como redefine a fronteira contra o cibercrime

quinta-feira, 25 de setembro de 2025, 18h23

 

Durante anos empresas de todos os setores concentraram seus investimentos em cibersegurança defensiva acreditando que firewalls, antivírus e SOCs seriam suficientes para conter ataques. O resultado está evidente, mesmo organizações com camadas robustas de defesa continuam sendo invadidas, provando que a lógica puramente defensiva não acompanha a velocidade e a criatividade do cibercrime. É neste ponto que a cibersegurança ofensiva surge como a resposta, oferecendo uma abordagem mais direta.

 

cibersegurança ofensiva não substitui a defensiva mas a amplia. Seu papel é testar de forma contínua sistemas, aplicações e servidores simulando ciberataques reais para expor vulnerabilidades antes que criminosos as explorem. Empresas que atualizam seus produtos com frequência já entendem que cada nova versão pode abrir brechas e por isso adotam testes ofensivos como padrão. Diferente da espera reativa trata se de uma postura que antecipa os movimentos do adversário e mantém o controle do tabuleiro.

 

erro mais comum está em confundir ofensiva com automação rasaScans automatizados não passam de uma etapa preliminar e são incapazes de reproduzir as estratégias humanas usadas em ataques reais. O cibercrime não se limita a apertar um botão, ele combina automação com exploração manual, engenharia social e técnicas de evasão que escapam de barreiras tradicionais. Investir em ferramentas que prometem ofensiva mas entregam apenas relatórios automáticos é desperdiçar recursos e permanecer vulnerável.

 

A escolha do parceiro se tornou crítica. Há empresas que se apresentam como provedoras de pentest mas entregam apenas scans disfarçados muitas vezes sustentadas por preços baixos e pela falta de histórico no mercado. Outras prometem fazer de tudo, SOC, threat intelligence, defensiva e ofensiva em um único pacote, mas a realidade é que quem tenta abraçar todas as frentes dificilmente alcança excelência em alguma. A maturidade está em reconhecer que cibersegurança ofensiva exige foco, especialização e execução precisa.

Para comentar mais sobre esse cenário, ninguém melhor que Andrew Martinez, CEO da HackerSec, empresa reconhecida como referência em cibersegurança ofensiva e que tem ditado o ritmo dessa transformação no Brasil.

 

"Nos dias de hoje a melhor defesa é o ataque, não podemos mais confiar apenas em soluções de defesa que na maioria das vezes falham, não podemos confiar somente no compliance pois o cibercrime não está nem ai para sua defesa ou seu compliance, ele vai usar tudo o que puder para atacar e comprometer sua empresa. E a única forma de ficarmos a frente de verdade é realizando testes ofensivos continuamente.” Comenta Andrew Martinez CEO da HackerSec.

 

Fonte: BOLETIM SEC.

 


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