Inteligência Artificial
Apesar do medo, IA tem mais ajudado do que substituído pessoas, dizem executivos
quinta-feira, 18 de setembro de 2025, 16h19
O debate sobre o impacto da Inteligência Artificial (IA) no mercado de trabalho tem se inclinado cada vez mais para uma visão de complementaridade em vez de substituição.
Gestores e especialistas, sobretudo nos setores financeiro e corporativo, concordam que a IA atua como uma ferramenta de potencialização da produtividade e da qualidade dos serviços, permitindo, por exemplo, a hiperpersonalização na prestação de serviços.
Aplicações como as da fintech Gorila, que oferece insights e dados estruturados para assessores de investimento, ou os agentes de IA da VOLL, que automatizam tarefas operacionais e liberam gestores de viagens corporativas para focarem na estratégia, são exemplos práticos dessa sinergia.
Embora o avanço tecnológico inevitavelmente transforme funções, o valor da experiência humana, da capacidade estratégica e do relacionamento com o cliente permanece insubstituível. Essa transição, reforçada por pesquisas que mostram a relutância dos gestores em substituir funcionários por IA, exige um compromisso duplo: por um lado, o trabalhador deve buscar proativamente a qualificação em novas competências; por outro, as empresas devem investir na requalificação da sua força de trabalho para que a otimização da IA gere não só eficiência, mas também novas oportunidades de emprego, garantindo que o mercado se adapte e não fique para trás.
FONTE: Infomoney