Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Tráfico internacional: operação combate organização criminosa que pretendia levar 600kg de cocaína para Portugal Imprimir

quarta-feira, 20 de abril de 2022, 11h36

 

Na manhã desta terça-feira (19), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Descobrimento, contra o tráfico internacional de drogas. A PF cumpriu 52 mandados de prisão preventiva e busca e apreensão na Bahia, em São Paulo, no Mato Grosso e, ainda, nas cidades de Lisboa e Braga, em Portugal. As investigações, que contaram com o apoio do Ministério Público Federal (MPF), tiveram início em 9 de fevereiro de 2021, no aeroporto de Salvador (BA), e resultaram na apreensão de 600 quilos de cocaína. Armazenada na fuselagem de um jato executivo Falcon 900B, a droga seria enviada para Portugal.

 

Durante as investigações, a PF identificou diversos núcleos operacionais envolvidos com o tráfico internacional de drogas. Desde proprietários dos entorpecentes, mecânicos de aviação, auxiliares responsáveis pelo armazenamento do entorpecente na aeronave, passando por transportadores responsáveis pelo voo e até doleiros. Segundo a Polícia Federal, alguns dos investigados também fazem parte da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

Em razão da complexidade da investigação devido à participação de pessoas de diversos países na organização criminosa, a Operação Descobrimento contou com o apoio da Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria-Geral da República do Ministério Público de Portugal, da agência norte-americana de combate às drogas (DEA) e da Polícia Judiciária Portuguesa, por meio da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes.

 

Gaecos federais - No âmbito do MPF, a atuação nas investigações foi feita por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os Gaecos têm a função de identificar, prevenir e reprimir o crime organizado, auxiliando membros da instituição no combate à criminalidade em âmbito nacional, na realização de investigações criminais em conjunto com a polícia judiciária ou por meio de procedimento próprio. Criados em âmbito interno do MP, os grupos priorizam a integração, parceria, mútua cooperação, compartilhamento de informações e, quando necessário, atuação conjunta em âmbito regional e nacional.

 

 

Fonte: Ministério Público Federal


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