Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Caso Robinho: especialista diz que áudios divulgados indicam legitimidade da condenação

segunda-feira, 19 de junho de 2023, 14h16

Recentemente foi divulgado pela mídia áudios de Robinho em que ele falava com seu amigo Ricardo Falco, sobre o caso do estupro coletivo que ambos foram acusados de terem cometido. Os áudios em questão foram a principal fonte de prova usada pelo Ministério Público Italiano para denunciar o jogador e os demais réus e foram divulgados pelo podcast ‘UOL Esporte Histórias’.

 

Robinho foi considerado culpado e condenado a uma pena de nove anos de prisão, porém, o ex-jogador conseguiu fugir para o Brasil antes de ser preso na Itália. Com isso, o governo Italiano entrou com pedido para que a pena seja cumprida no Brasil, tendo em vista que a Constituição proíbe a extradição de brasileiros natos.

 

O pedido italiano está sendo analisado pelo STJ, e embora os áudios em questão não influenciem na decisão do tribunal, uma vez que não está em discussão se Robinho praticou o crime, mas tão somente os requisitos formais para que a pena seja executada no Brasil, o especialista Matheus Falivene, em entrevista concedida ao ‘Diário do Litoral’ apontou que os áudios comprovam a legitimidade da condenação do ex-atleta na Itália.

 

Confira trechos das falas de Robinho


Os áudios usados pelo Ministério Público foram feitos através deum grampo que a polícia da Itália instalou no carro de Robinho.

 

Em um dos trechos gravados pela polícia por meio de um grampo instalado em um carro, Robinho falava com Ricardo Falco sobre como eles responderiam à acusação de estupro: “A mina sabe que tu não fez porra nenhuma com ela, ela é idiota? A gente vai dar um soco na cara dela. Tu vai dar um murro na cara, vai falar: ‘Porra, que que eu fiz contigo?”.

 

Em outro trecho, o jogador também admitiu ter tido relações sexuais com a jovem albanesa, o que contradiz a versão dada por Robinho anteriormente, onde ele afirmava que não teve nenhuma relação penetrativa com a mulher e que todo contato com ela havia sido consensual.

 

 

 

Fonte: Canal Ciências Criminais


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