Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Lavajatista é investigado por suspeita de vazar informações da PGR

terça-feira, 23 de setembro de 2025, 15h04

A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão em endereços ligados a Felipe Alexandre Wagner, assessor jurídico da Procuradoria-Geral da República. Os agentes suspeitam que o funcionário de cargo comissionado vazou dados da PGR para investigados. As informações são da revista Piauí.

 

O alvo da busca e apreensão tem um passado lavajatista. Antes de trabalhar na PGR, Wagner fez assessoria jurídica para o grupo de trabalho da autodenominada força-tarefa e para o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) na procuradoria do Paraná. Em 2022, ele fez assessoria sob supervisão da procuradora Monique Cheker.

 

Segundo a investigação, Wagner repassou informações para investigados no Tocantins e teve o nome mencionado em um diálogo entre o prefeito de Palmas, José Eduardo de Siqueira Campos, e Thiago Barbosa de Carvalho, sobrinho do governador do estado, Wanderlei Barbosa Castro, que atualmente está afastado do cargo.

 

Segundo a reportagem, o pedido de busca e apreensão partiu da PGR e o órgão decidiu afastar o assessor de seu cargo, mas a saída ainda não foi oficializada no Diário Oficial da União.

 

A investigação que alcançou Wagner tem supervisão do Supremo Tribunal Federal e também teve como alvos desembargadores, advogados e lobistas suspeitos de intermediar venda de sentenças.

 

 

Fonte: Conjur


topo