Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Aplicativo apoiará egressos no retorno à vida em sociedade

por CNJ

terça-feira, 21 de janeiro de 2020, 12h09

Cerca de 169 mil pessoas deixaram as penitenciárias do país no primeiro semestre de 2017, de acordo com os dados mais recentes do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Quando retornam à vida em liberdade, muitas destas pessoas se encontram desamparadas e em situação de vulnerabilidade, com dificuldades para encontrar oportunidades de trabalho e para acessar políticas públicas básicas que apoiem uma nova trajetória.

 

É para incidir nesse quadro que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está criando, por meio do programa Justiça Presente, o Escritório Social Virtual, aplicativo que reunirá diversos serviços e informações direcionado a esse público. Desenvolvido em parceria com o Governo do Distrito Federal e a Universidade de Brasília e com expectativa de lançamento para o primeiro semestre de 2020, o aplicativo se propõe a facilitar fluxos de informações aos egressos, em linguagem simples e direta, sobre a rede de serviços públicos aos quais podem recorrer para buscar oportunidades e inserção em políticas públicas adequadas como educação, cultura, saúde, trabalho, entre outras. Para garantir a maximização de uso, a produção do aplicativo está passando por validação com um grupo de egressos.

 

De acordo com o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Luís Lanfredi, o aplicativo trará ao ambiente virtual parte dos serviços oferecidos nas versões físicas do Escritório Social, política fomentada pelo CNJ e atualmente presente em sete unidades da federação – . “O aplicativo se propõe a usar a tecnologia para facilitar um atendimento individualizado sobre as necessidades do egresso, considerando que cada pessoa tem uma trajetória de vida própria. Ao mesmo tempo, a ferramenta simplifica a reintegração social, poupando o egresso de estigmas e processos marcados por burocracia e restrições”, avalia. Leia mais.


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