MPES - Ministério Público obtém condenação de réus a 44 anos de prisão por homicídio em Bom Jesus do Norte
quarta-feira, 13 de agosto de 2025, 11h40
O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da Promotoria de Justiça de Bom Jesus do Norte, obteve a condenação de André Duprat Tatagiba de Carvalho Brasil e Márcio Batista Martins a um total de 44 anos de prisão pelo homicídio de João Vítor da Silva Medeiros. Os réus, que estavam presos preventivamente, cumprirão a pena em regime inicial fechado.
André Duprat Tatagiba de Carvalho Brasil foi condenado a 20 anos de reclusão por homicídio qualificado — por motivo fútil e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Já Márcio Batista Martins recebeu 24 anos de reclusão por homicídio qualificado por motivo fútil.
O Tribunal do Júri ocorreu no Fórum Criminal de Bom Jesus do Norte, na terça-feira (05/08). O MPES sustentou as provas apresentadas na denúncia, consideradas decisivas para a condenação dos réus pelos jurados.
Entenda o caso
O crime ocorreu em 2021, em Bom Jesus do Norte. A mando de Márcio Batista Martins, conhecido como “Boi Ramiro”, André Duprat Tatagiba de Carvalho Brasil, conhecido como “Tatagiba”, matou João Vítor da Silva Medeiros com disparos de arma de fogo em plena luz do dia.
A motivação foi uma disputa por pontos de tráfico de drogas no município. De acordo com a denúncia, João Vítor teria assumido um ponto de venda de drogas controlado por André, que havia retornado recentemente à cidade e tentava retomar o local.
As investigações apontaram que os réus integravam a facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), sendo Márcio identificado como líder da organização na região. A vítima, por sua vez, era integrante do Comando Vermelho (CV).
Além de ser o mandante, Márcio Batista Martins forneceu a arma e as munições utilizadas no crime.
A atuação do Ministério Público no Tribunal do Júri no caso reforça o compromisso da instituição no combate à criminalidade e na defesa da vida, assegurando que crimes graves, como o homicídio, sejam devidamente apurados e punidos.
O MPES busca não somente responsabilizar os autores, mas também prevenir novas práticas delitivas, contribuindo para a preservação da ordem pública e para a proteção da sociedade capixaba.
FONTE: MPES