PUBLICADO EM: 24/08/2020 ÀS 12:39

 ATUALIZADO EM: 24/08/2020 ÀS 12:39

O Poder Judiciário da Bahia (PJBA), por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude (CIJ), comemora, nesta segunda-feira (24), o dia da infância. Instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), essa data tem o propósito de refletir sobre as condições sociais, econômicas e educacionais das crianças no mundo, e de superar as injustiças e dificuldades que ainda impedem o seu progresso no país.

A data remete a pensar no desenvolvimento e transformação da criança, da infância para a adolescência. Essa é uma fase de responsabilidade, em que os pais ou responsáveis precisam ter um olhar atento, estimular o desenvolvimento psicossocial, físico, cognitivo, bem como acompanhar a rotina da criança, participando ativamente na construção de hábitos saudáveis, e isso requer dedicação, estabelecimento das regras de convivência que serão mantidos por toda a vida.

Mesmo nas instituições de acolhimento, nas quais as crianças têm uma diferente condição social, há a necessidade de instituir novas propostas de ensino e novos modelos educacionais, a fim de respeitar a infância e estimular as atividades psicossociais.

Sem dúvida, a maior forma de aprendizado para a criança é a brincadeira. A brincadeira tem o intuito de motivar os infantis a querer aprender cada vez mais. É por meio desse precioso instrumento que a criança desenvolve diferentes habilidades criativas, sociais, intelectuais, físicas e psicomotoras, estimulando também a sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade.

Segundo o psicólogo baiano Rafael Ayres Lima, pós-graduado em psicologia com ênfase clínica, é na infância que a criança absorve todo o tipo de informações, emoções e experiências, tendo a família o papel fundamental de garantir um ambiente propicio para a absorção dos estímulos positivos ao desenvolvimento cognitivo e social desse indivíduo em formação.

“O núcleo familiar é o primeiro espaço social de convivência da criança, nele, os valores éticos, morais, são forjados por meio de experiências afetivas vivenciadas no lar, que servirão como base para norteá-la em sua vida”, afirma o psicólogo.

Durante toda a infância, o brincar é uma das maiores ferramentas de compreensão e conexão da criança com o mundo, sendo construídas questões como: resiliência, ambição e frustração, elementos estes, fundamentais para se conviver em sociedade. Proporcionar um ambiente saudável, nutrindo a criança com afeto, favorecerá a formação de um indivíduo mais feliz, seguro e preparado para enfrentar e moldar o mundo, não sendo apenas moldado por ele.

Ter uma infância com amor é essencial para o desenvolvimento da criança. É necessário trazer como prioridade a relevância do que é ser criança, e os reflexos que esta fase singela e ingênua pode acarretar no futuro, não só deste ser tão especial, mas no social do nosso país.

Coordenadoria da Infância e Juventude – A CIJ foi criada por meio do Decreto Judiciário nº 125, publicado no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) em 7 de abril de 2010, com fundamento na Resolução nº 94 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tem à frente o Desembargador Salomão Resedá e objetiva subsidiar as ações desenvolvidas pelo Judiciário baiano em relação às políticas de atendimento à infância e juventude.

A CIJ Bahia conta com uma equipe técnica formada por profissionais de Direito, Psicologia e Serviço Social, que atuam na gestão estratégica visando à efetivação de direitos como via de promoção de qualidade de vida e dignidade humana para crianças e adolescentes.

FONTE: www.tjba.jus.br