MPGO recomenda aos municípios de Sanclerlândia, Córrego do Ouro e Buriti a imunização de idosos

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O Ministério Público de Goiás (MP-GO) recomendou às prefeituras e secretarias de Saúde de Sanclerlândia, Córrego do Ouro e Buriti de Goiás o imediato início da vacinação de idosos, tão logo sejam imunizados os profissionais da saúde da linha de frente de enfrentamento à Covid-19.

A promotora de Justiça Ariane Patrícia Gonçalves recomendou que esses gestores se alinhem à atual orientação da Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES), ou seja, que sejam priorizados os trabalhadores da saúde da linha de frente e, na ausência dos serviços descritos na Nota Informativa SES nº 3/2021, que sejam vacinados os trabalhadores da saúde que atendem pacientes com Covid-19 no município, trabalhadores do Serviço Móvel de Urgência (Samu) e motoristas de ambulância.  

Caso o profissional não esteja em nenhum dos grupos anteriores, que haja a análise do seu grau de exposição ao vírus, de forma a evitar a vacinação indiscriminada de profissionais da saúde cuja atuação não implique maior exposição que a população em geral e, uma vez vacinados estes trabalhadores, a priorização passe a ser das pessoas idosas, observando-se os critérios e estratificações da nota informativa, passando-se para as demais fases gradativamente, conforme definido no cronograma da referida norma.

A promotora de Justiça também requereu que os gestores deem publicidade ampla à recomendação do MP-GO em todos os meios de comunicação à disposição dos municípios, notadamente os Portais da Transparência e redes sociais.

Ariane Gonçalves fixou o prazo de dois dias úteis para o encaminhamento, por escrito, à Promotoria de Sanclerlândia, de informações sobre as providências adotadas para o cumprimento da recomendação, acompanhadas dos documentos necessários à sua comprovação.

A promotora alertou que a análise das listas de vacinados revelou que vinham sendo imunizados cidadãos que, apesar de serem profissionais da saúde, não atuam na "linha de frente” de enfrentamento à Covid-19.

“Diante da escassez de vacinas, há a necessidade criteriosa de seguir as posturas definidas pelo Estado de Goiás, garantindo a imunização em caráter de urgência dos grupos de maior risco para agravamento e óbito, no caso”, avalia Ariane Gonçalves. (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO).

FONTE: MPGO