Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

TJGO: Abril Laranja: importância dos animais para a promoção da acessibilidade de pessoas com deficiência é tema de palestra no TJGO

quarta-feira, 14 de maio de 2025, 14h27

 

 

Para despertar a conscientização da importância dos animais para a promoção da acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência, a presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), juíza Priscila Lopes da Silveira, abriu, na manhã desta quarta-feira (30), o primeiro evento “Super Cão”, tendo como tema "A terapia assistiva de 4 patas". O evento, realizado em parceria com a Escola Judicial de Goiás (Ejug), contou com palestra da presidente do Instituto Centro Universal de Referência em Assistência Animal (CURA), Elaine Resende, e foi transmitido pelo canal da Ejug no YouTube.

Participaram também o juiz substituto em segundo grau Clauber Costa Abreu; a juíza Denise Gondim de Mendonça; a secretária do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental, Raquel Magalhães; e a presidente do Instituto Centro Universal de Referência em Assistência Animal, Elaine Resende.

Na ocasião, a juíza Priscila Lopes da Silveira deu boas-vindas aos participantes do evento, destacando que a ação tem por objetivo a conscientização e sensibilização das pessoas, já que os cães guias são instrumento não só de inclusão social, mas de promoção de autonomia e dignidade para as pessoas.

O juiz substituto em segundo grau Clauber Costa Abreu, membro de Comissão de Acessibilidade e Inclusão, acrescentou que o projeto busca ampliar a acessibilidade de pessoas que precisam do auxílio dos cães guias, e de assistência. Ele afirmou que a iniciativa é um passo inicial para a visibilidade da terapia, permitindo que o Poder Judiciário se adeque à nova realidade.

A juíza Priscila Lopes da Silveira (foto abaixo) ressaltou que o cão de assistência representa instrumento de dignidade e inclusão, e uma ponte entre a limitação e a liberdade “O nosso objetivo não é só de informar, mas também mostrar a importância dos cães em levar perspectiva de dignidade para as pessoas. A Comissão de Acessibilidade também tem essa autonomia de promoção e dignidade plena”, afirmou a magistrada.

 

 

A juíza Denise Gondim de Mendonça, que também integra o Comitê, contou sua experiência de vida com o seu filho de 20 anos. Segundo ela, o filho, que está dentro do aspecto autista não verbal, conta com auxílio de um cachorro. “O cão fica ao lado dele, auxiliando-o em suas necessidades diárias, até mesmo para lidar com os desafios emocionais. Esse trabalho aqui é uma forma de mostrar o acesso não só para as servidoras e servidores, mas também permitir que as pessoas que possuem alguma deficiência. tenham condições de entrar com seu cão guia dentro dos prédios do Poder Judiciário estadual”, explicou a magistrada.

Cão Guia na universidade

A filha da servidora do Poder Judiciário, Raquel Antonini Magalhães, secretária do Núcleo de Responsabilidade Social e Ambiental, passará a frequentar a faculdade com o auxílio de um cão guia. Para ela, o feito vai trazer uma responsabilidade, bem como abrirá caminhos para outros estudantes cegos ou que possuem autismo. “Ter um amigo de quatro patas fará toda diferença na vida de minha filha”, frisou ela.

 

Palestra

 

A palestrante Elaine Resende, presidente do Instituto Centro Universal de Referência em Assistência Animal (CURA), falou sobre os projetos realizados pela instituição e a importância dos cães que prestam assistência às pessoas portadoras de alguma deficiência. Na abertura, ela falou sobre sua história de vida e a parceria com os cães que oferecem serviço para a vida das pessoas. “O cão consegue transformar a realidade nas escolas, quebrando barreiras, despertando nas crianças e profissionais uma visão única. Teve criança que, devido aos animais,  passou a ter amigos, despertando o acolhimento, e maior inserção na sociedade. Hoje, os nossos cães são ferramentas de tecnologia viva”, explicou.

Além das crianças que possuem alguma deficiência, o projeto por meio do CURA ajuda ainda mulheres vítimas de violência doméstica. “Eles não só promovem independência, mas também quebram preconceitos e transformam vidas”, enfatizou Elaine Resende.

 

 

Na sequência, foi aberta palavra aos participantes para debates e perguntas, momento em que uma das servidoras do Judiciário, portadora de deficiência visual, disse que ninguém nasce preconceituoso. Na oportunidade, foi lançada ainda os pontos de coleta para doação de ração, que funcionará na entrada do TJGO da Avenida Chateaubriand, no Setor Oeste. Veja galeria (Texto: Acaray Martins/fotos: Edmundo Marques – Centro de Comunicação Social do TJGO)

 

 

Fonte: TJGO


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