Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

MPSE: Saúde em Cores – MPSE alerta sobre sinais do autismo e importância do diagnóstico precoce

quarta-feira, 18 de junho de 2025, 07h55

 

 

O Projeto “Saúde em Cores”, lançado pelo Ministério Público de Sergipe (MPSE), por meio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos à Saúde, nesta edição, orienta a população sobre a conscientização em torno do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), em alusão ao Dia Mundial do Orgulho Autista, comemorado em 18 de junho.

O objetivo do “Saúde em Cores” é conscientizar a população sergipana acerca dos cuidados com a saúde e a prevenção de doenças. Para promover uma reflexão sobre diversos temas ao longo do ano, o projeto, a cada mês, traz informações sobre uma doença, com informações essenciais para que a população seja instruída e reforce os meios de prevenção.

> Transtorno do Espectro do Autismo

O Transtorno do Espectro do Autismo, também conhecido como TEA, é uma condição do neurodesenvolvimento que afeta, de maneira variável, a comunicação, a interação social e o comportamento. Justamente por essa diversidade de manifestações, utiliza-se o termo “espectro”.

De acordo com estudos recentes, a prevalência estimada é de uma criança com TEA a cada 31 nascimentos, com maior incidência entre o sexo masculino — aproximadamente de três a quatro meninos para cada menina. Os sinais de alerta mais comuns envolvem ausência ou redução do contato visual, uso atípico de gestos, dificuldade em manter o diálogo ou interagir com outras crianças, seletividade alimentar, reações incomuns a sons, texturas ou mudanças no ambiente, e comportamentos repetitivos, como balançar as mãos ou o corpo, andar nas pontas dos pés ou correr de um lado para o outro.

É importante ressaltar que nenhum desses sinais, isoladamente, confirma o diagnóstico. Crianças com desenvolvimento típico, ou com outras condições como TDAH, ansiedade ou depressão, também podem apresentar comportamentos semelhantes. O diagnóstico do TEA é exclusivamente clínico, realizado por profissionais especializados, com base na observação do comportamento e no histórico da criança.

As causas do TEA ainda não são totalmente compreendidas, mas já se sabe que envolvem uma combinação de fatores genéticos e ambientais. No entanto, vale esclarecer que o uso excessivo de telas ou a aplicação de vacinas não causam o transtorno.

A intervenção precoce é fundamental. O tratamento, geralmente realizado por uma equipe multidisciplinar, pode proporcionar avanços significativos no desenvolvimento e reduzir a necessidade de suporte ao longo da vida. Em caso de dúvidas ou identificação de sinais de alerta, é essencial procurar um médico de confiança.

> Projeto Saúde em Cores

 

Um dos produtos que o projeto prevê é a produção de vídeos curtos que são divulgados nos canais de Comunicação do MPSE, com a participação de profissionais das áreas em destaque e informações importantes sobre prevenção e cuidado.

O novo vídeo do “Saúde em Cores” conta com a participação da Neurologista Infantil Emanoella Giovanelli. “Não existe nenhuma manifestação exclusiva do TEA. Na dúvida, procure o profissional da sua confiança. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado com equipe especializada são fundamentais para melhorar as manifestações e promover maior autonomia ao longo da vida”, destacou a médica.

 

Fonte: MPSE


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