26 reeducandos concluem curso de panificação e produção de bolos

Cursos foram ministrados pelo Senac-MT

O Centro de Detenção Provisória de Tangará da Serra, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - Senac, qualificou 26 reeducandos em cursos na área de engenharia de alimentos na unidade prisional.

O diretor do CDP, Hemerson Belizário, explicou que as qualificações, ofertadas entre os meses de novembro e dezembro, abordaram a produção e fabricação de bolos e tortas, salgados, e ainda, panificação.

Uma das instrutoras do Senac, responsável pela qualificação, celebrou emocionada a conclusão dos cursos. “Sou grata pela oportunidade, sei que foi um momento rico de aprendizado tanto para os instrutores, quanto para os alunos. Em todo lugar, pessoas rotulam o seu próximo, e para entrar na unidade e ensinar os alunos, tive que deixar meus preconceitos de lado, e hoje me tornei uma pessoa melhor e sou muito grata pelo tempo que passei no CDP”, ressaltou. 

Além de promover conhecimento técnico e prático, o objetivo da qualificação é também garantir a boa convivência e auxiliar para o bom comportamento dos reeducandos.

O juiz da Execução Penal da Comarca de Tangará da Serra, Ricardo Frazon, destacou a influência que esse tipo de ação possui no comportamento dos reeducandos.

“Parabenizo cada um dos apenados que chegaram até o fim dessa capacitação, concluíram o curso dentro do sistema penitenciário com enorme disciplina e esforço. Eles tomaram a decisão de abrir um espaço novo em suas histórias e todos demonstraram que têm capacidade de construir caminhos diferentes, porque o futuro ainda não está escrito e todos temos a oportunidade de fazer melhor”, acrescentou. 

Um dos reeducandos que participou do curso de panificação agradeceu pelo esforço da direção da unidade em oferecer a oportunidade.

“Foi gratificante ver o esforço de toda a equipe, especialmente da nossa instrutora, para nos ensinar com todo o carinho a fazer bolos e pães. Há tempos atrás nem tínhamos noção de como mexer com uma massa, fazer pães, bolos, e agora, quando cumprirmos nossa pena e sairmos pelo portão, lembraremos do carinho e dos ensinamentos que tivemos na unidade, então sou muito grato a todos que fizeram isso acontecer”, concluiu o reeducando.

Fonte: SEJUS