Movimentos sociais se reúnem para discutir propostas para a VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe
terça-feira, 02 de setembro de 2025, 12h55
Os preparativos para a VI Conferência Regional sobre Desenvolvimento Social da América Latina e do Caribe tiveram início, no dia 1º de setembro, com um seminário que serviu para que os movimentos sociais elaborassem recomendações aos líderes da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou do evento realizado na Universidade de Brasília (UnB).

O titular do MDS enfatizou os bons resultados que o país tem alcançado na redução das desigualdades. “Sair do Mapa da Fome é um excelente sinal de que estamos fortalecendo nossas políticas públicas. Queremos seguir até que a gente possa cristalizar uma situação de não dar mais passos para trás”, detalhou.
O diretor da Divisão de Desenvolvimento Social da Cepal, Alberto Mesa, prestigiou a cerimônia de abertura do seminário e enfatizou o quanto estas iniciativas são necessárias para que as políticas públicas funcionem de forma eficaz e com a ajuda da população. “Este encontro que estamos realizando também é uma oportunidade para reconhecer a sociedade civil”, pontuou.
Para o secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Carlos Márcio Cozendey, estes encontros poderão trazer bons resultados no avanço das políticas assistenciais que combatem as desigualdades. “As políticas públicas ganham legitimidade quando dialogam com a sociedade. Temos afirmado que a participação social deve ser integral. Que os resultados possam frutificar na cúpula regional.”
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, lembrou o quanto a participação social é bem-vinda pelo Governo do Brasil. “Parabenizo a iniciativa do MDS por sediar essa reunião de preparação e fazer este seminário com a sociedade civil. É determinação do presidente Lula que as políticas do Brasil tenham a digital do nosso povo. Não existe uma política bem-sucedida se ela não tiver a participação da sociedade”, analisou.