Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

PF faz operação contra abuso sexual infantojuvenil na Zona Norte do Rio

por Comunicação Social da Polícia Federal no RJ

quinta-feira, 10 de outubro de 2024, 15h45

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O investigado, suspeito de compartilhar quase 5 mil fotos e vídeos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, foi preso em flagrante

 

 

Rio de Janeiro/RJ. Nesta quinta-feira, 10/10, a Polícia Federal deflagrou a Operação Conexão Oculta com o objetivo de apurar a prática dos crimes de armazenamento e compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil na rede mundial de computadores. Na ação de hoje, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão na residência do investigado na cidade do Rio de Janeiro. O mandado judicial foi expedido pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

 

A investigação foi iniciada quando policiais federais detectaram a circulação de 38.449 arquivos contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil em plataformas da internet. A partir disso, foi identificado que o alvo da operação compartilhou pelo menos 4.676 fotos e vídeos do tipo na rede mundial de computadores.

 

Durante cumprimento do mandado, os policiais federais localizaram diversas imagens (vídeos/fotos) com conteúdo de abuso sexual infantil armazenadas em uma HD, em que o investigado salvava os arquivos, o que resultou em sua prisão. Além do referido HD, foram apreendidos computador, celular, dispositivos eletrônicos e outras mídias de armazenamento que serão submetidos à perícia técnica para localização e identificação de outros arquivos que evidenciem a prática de outros crimes.

 

O investigado, de 59 anos, foi preso em flagrante pelo crime previsto no ECA (armazenar), além de responder pelo compartilhamento de mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. Vale ressaltar que o mero ato de armazenar mídias contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil, mesmo sem o compartilhamento do material, já configura crime hediondo e não permite o arbitramento de fiança.

 

FONTE: Polícia Federal (GOV.BR)


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