Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Proteger empresas virou missão de elite e quem entra na cibersegurança não fica sem emprego

segunda-feira, 10 de novembro de 2025, 15h36

 

Um único ataque cibernético pode destruir a reputação de uma empresa inteira. Por isso, a segurança digital deixou de ser um custo para se tornar o centro da estratégia. Consequentemente, as profissões nesta área estão entre as mais requisitadas do mercado

 

Por que a cibersegurança está tão em alta?

 

A digitalização acelerada expôs vulnerabilidades críticas em quase todos os setores. Sistemas financeiros, como o Pix, e dados pessoais sensíveis se tornaram alvos constantes. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) também força as empresas a investirem pesado.

 

Consequentemente, a demanda por especialistas supera muito a oferta de mão de obra qualificada. Empresas precisam proteger seus ativos digitais contra invasões e ransomware (sequestro de dados). Isso eleva os salários e garante alta empregabilidade no setor.

 

A seguir, o canal Me Julga – Cíntia Brunelli apresenta um resumo didático sobre direito digital e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD):

 

Quais as profissões mais buscadas?

 

A função mais conhecida é a de Analista de Segurança da Informação (SOC), que monitora ameaças em tempo real. Além disso, o Especialista em Pentest (ou Hacker Ético) é vital. Ele simula ataques para encontrar falhas antes dos criminosos.

 

Cargos mais estratégicos, como Arquiteto de Segurança, desenham a infraestrutura de defesa. O Especialista em Resposta a Incidentes (IR) também é crucial. Ele atua rapidamente para conter danos quando uma invasão ocorre.

 

Onde estão as melhores oportunidades?

 

As melhores vagas não estão apenas em empresas de tecnologia. Bancos, fintechs e o setor de saúde são os que mais contratam. Essas indústrias lidam com dados extremamente sensíveis e sofrem regulação pesada.

 

Outro polo de alta demanda é a Computação em Nuvem (Cloud). Especialistas em segurança para plataformas como AWSMicrosoft Azure ou Google Cloud são raros. Eles precisam proteger ambientes complexos e distribuídos.

 

Quais certificações impulsionam a carreira?

 

O caminho da qualificação é muito baseado em credenciais reconhecidas globalmente. Elas validam o conhecimento prático do profissional. O resumo das certificações mais valorizadas pode ser visualizado a seguir:

 

- CompTIA Security+ (Nível de entrada)

 

- CEH (Certified Ethical Hacker) (Foco em Pentest)

 

- CISSP (Certified Information Systems Security Professional) (Nível de gestão e arquitetura)

 

- Certificações de Nuvem (AWS/Azure Security) (Foco em Cloud)

 

Possuir uma dessas certificações pode aumentar significativamente o salário inicial. Elas demonstram comprometimento e conhecimento técnico atualizado. Muitas empresas, aliás, colocam essas certificações como pré-requisito para as vagas sênior.

 

 

Como se qualificar para a segurança digital?

 

A maioria dos profissionais migra de áreas de infraestrutura de TI ou redes. Certificações internacionais, como as citadas acima, são frequentemente mais valorizadas que diplomas tradicionais. O estudo precisa ser constante, pois as ameaças evoluem diariamente.

 

Além das habilidades técnicas, o pensamento analítico é fundamental. O profissional precisa ser curioso e detalhista para investigar incidentes. A capacidade de comunicar riscos técnicos para gestores (habilidade interpessoal) também é um grande diferencial.

 

O futuro da proteção de dados

 

O futuro da segurança digital está intimamente ligado à Inteligência Artificial (IA). A IA é usada tanto para automatizar defesas quanto para criar ataques mais sofisticados. Portanto, o profissional precisará dominar essas novas ferramentas.

 

Investir em uma carreira em cibersegurança é uma das decisões mais seguras no mercado de TI. A demanda por proteção só tende a aumentar nos próximos anos. Afinal, em um mundo totalmente conectado, os dados são o ativo mais valioso.

 

Fonte: Monitor do Mercado.


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