Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

MPSP: Esquema para pagamento de propina a auditores é alvo da Operação Extrema

terça-feira, 03 de dezembro de 2024, 14h58

 

 

Promotores do GEDEC tiveram apoio do GAECO e da Polícia Civil

 

 

Amparados por decisão judicial expedida pela juíza da 2ª Vara Criminal de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Recuperação de Ativos e Repressão aos Crimes de Formação de Cartel e Lavagem de Dinheiro (GEDEC) deflagraram a Operação Extrema com o objetivo de desmantelar forte e antigo esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro. Os trabalhos tiveram o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Polícia Civil.

 

 

A operação visou a cumprir um mandado de prisão temporária e nove de busca e apreensão relacionados a imóveis localizados nos municípios de São Paulo, Barueri, Santana de Parnaíba e Guarujá.

 

 

As investigações começaram a partir da celebração de acordo de colaboração premiada entre a Procuradoria-Geral da República e representantes da empresa Hypermarcas SA (atual Hypera Pharma), homologado pelo Supremo Tribunal Federal. No ajuste, houve menção ao pagamento de propina para auditores fiscais do Estado de São Paulo.

 

 

Em suas diligências, o GEDEC apurou o envolvimento de interpostas pessoas e empresas que contribuíram para a lavagem de dinheiro da milionária quantia paga pela Hypermarcas aos agentes públicos do Fisco estadual. De acordo com os membros do MPSP ligados à operação, a prisão de um alvo foi decretada para resguardar o êxito da investigação e para garantir que os valores auferidos com as práticas criminosas não desapareçam.

 

 

Fonte: MPSP


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