Webinário sobre febre maculosa acontece nesta quarta-feira (19)
segunda-feira, 17 de junho de 2024, 18h42
Com o número elevado dos casos de dengue e outras arboviroses no país e a semelhança entre os sinais destas e da febre maculosa, o Ministério da Saúde realiza nesta quarta-feira (19), a partir das 10h, o webinário "Febre maculosa: cenário epidemiológico, manejo clínico e controle no Brasil”. Interessados podem acompanhar o webinário por meio deste link. Haverá emissão de declaração para os participantes.
Voltado a profissionais de saúde, gestores da área da saúde, o evento tem como objetivo informar sobre o cenário epidemiológico da febre maculosa no país e fortalecer as estratégias de vigilância e de assistência em relação à doença no Brasil.
Para a Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, é prioridade do governo qualificar a rede de vigilância e assistência. “O diagnóstico da febre maculosa é muito difícil, principalmente durante os primeiros dias de doença. Os sintomas são parecidos com outras doenças, como leptospirose e dengue. Por isso, é preciso treinar os profissionais a reconhecerem a doença, para iniciar tratamento oportuno e evitar formas mais graves”.
Febre Maculosa
A febre maculosa é uma doença infecciosa, febril aguda e de gravidade variável. Ela pode variar desde as formas clínicas leves e atípicas até formas graves, com elevada taxa de letalidade. A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato.
Entre os sintomas mais comuns estão: febre, dor de cabeça intensa, náuseas e vômitos, diarreia e dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, entre outros.
Todo caso de febre maculosa é de notificação obrigatória às autoridades locais de saúde. Deve-se iniciar a investigação epidemiológica em até 48 horas após a notificação, avaliando a necessidade de adoção de medidas de controle pertinentes. Diagnóstico e tratamento da doença são oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: Ministério da Saúde