Dia Mundial da Pessoa Desaparecida
sexta-feira, 30 de agosto de 2024, 13h44
Viver com a ausência de quem desapareceu sem deixar notícias é uma experiência desafiadora e dolorosa para muitas famílias brasileiras. Apesar de lembranças e memórias da pessoa desaparecida, as famílias sobrevivem em meio a um sentimento de aflição diante da incerteza do paradeiro de entes, amigos e colegas.
O MPMT aderiu à Mobilização Nacional de Identificação e Busca de Pessoas Desaparecidas, idealizada e organizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). A instituição, por meio do PLID/SINALID - Sistema Nacional de Localização e Identificação de Desaparecidos, atua em parceria com a Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa – Núcleo de pessoas desaparecidas, na alimentação do banco de dados nacional, bem como nas buscas nos sistemas auxiliares disponíveis, quando requerido.
A campanha ocorre em três etapas e vai utilizar técnicas de identificação genética e papiloscópicas. Na primeira fase, que encerra-se nesta sexta-feira (30), serão coletadas amostras de DNA de familiares de desaparecidos. São quase 300 pontos de coleta espalhados por todo o Brasil, sendo 17 em Mato Grosso.
Na segunda etapa, o foco estará no recolhimento de impressões digitais e de material genético de pessoas vivas com identidade desconhecida. Por fim, será coordenada a pesquisa de impressões digitais de corpos não identificados armazenadas em cada unidade federativa. Nessa etapa, conhecida como análise do passivo (backlog), esses dados são comparados com os registros existentes nos bancos de biometria.
Estas informações farão parte da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). A iniciativa é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria do Sistema Único de Segurança Pública.