Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Disque denúncias contra exploração sexual infantil

segunda-feira, 15 de maio de 2006, 00h00

Brasília/ABr
O novo telefone do Disque-denúncia de Combate ao Abuso e À  Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes mudou desde ontem. Agora, discando apenas o número 100 qualquer pessoa pode denunciar casos de exploração sexual infanto-juvenil no país. A ligação é gratuita. O serviço funciona desde 2003 todos os dias da semana, das 8 À s 22 horas, inclusive nos feriados. Não é preciso se identificar.
Todas as denúncias recebidas pela central, segundo a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de crianças e Adolescentes da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, Cristina Albuquerque, são analisadas por técnicos e transmitidas para os órgãos competentes no máximo em 24 horas.
A coordenadora recomenda aos pais observar a rotina dos filhos que passam muito tempo na internet. Segundo ela, os crimes de pedofilia e pornografia na rede de computadores têm aumentado nos últimos anos e são de difícil controle, por ser um fenômeno novo.
"O meu conselho é que todos os pais devem prestar muita atenção e supervisionarem o uso do computador pelos filhos, além disso, deve orientá-los para o problema".
Coordenado desde 2003 pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH), o Disque-denúncia até então recebia relatos de violência sexual contra menores por meio do telefone 0800-990500.
Com a mudança do número, a SEDH começou a veicular ontem, no rádio e na televisão, a campanha "Por um Brasil sem violência sexual contra crianças e adolescentes, ligue 100", cujo objetivo - além da divulgação do novo telefone - é alertar À  sociedade para a gravidade do problema.
No ano passado, de acordo com a SEDH, o Disque-denúncia recebeu 5,126 mil relatos de violência sexual infanto-juvenil. Em 2006, até o início de maio, foram registradas 3,650 mil. O Rio de Janeiro foi o Estado campeão em chamadas, 554.(Valéria Amaral).

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