Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

PGJ inaugura Núcleo de Geoprocessamento e sede do Caop

segunda-feira, 21 de agosto de 2006, 00h00

O Núcleo de Geoprocessamento do Ministério Público Estadual (MPE) foi inaugurado oficialmente na sexta-feira (18), com área aproximada de 26 m2. Conta com cinco computadores de alta capacidade de processamento, equipados com servidores que possibilitam acesso aos dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Assim, tem acesso a informações sobre focos de calor e desmatamento, além de reserva legal e licenciamento. O geoprocessamento possui ainda impressora própria (plotter) de mapas.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, inaugurou a obra durante o 2º Encontro dos Promotores do Júri de Mato Grosso e contou com presença de vários membros. Durante a solenidade, ressaltou que este é o primeiro núcleo de geoprocessamento do Ministério Público do país.

O núcleo integra estrutura do Centro de Apoio Operacional (Caop), cuja obra foi inaugurada no mesmo dia. Antes, o Caop ocupava duas salas na Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), mas que ficavam em lados opostos do prédio. Isto dificultava o trabalho dos servidores, que precisavam se deslocar de um lado ao outro para verificação de dados ou processos. Houve também ampliação do espaço, passando de aproximadamente 100m2 para 174m2, além dos 26m2 do geoprocessamento. As salas e banheiros estão localizados no subsolo da PGJ.

Para o coordenador de área de Meio Ambiente do Caop (Caop), Gerson Barbosa, a grande contribuição do núcleo de geoprocessamento é a melhora na disponibilidade de dados, pois possibilita ao promotor a identificação e responsabilização do dano ambiental em menos tempo. Assim, diz, ele não precisará, necessariamente, aguardar estas informações (geralmente via auto de infração) do órgão ambiental para agir.

Por enquanto, o promotor terá que solicitar os dados ao núcleo. Porém, Barbosa explica que a PGJ está preparando o hardware para disponibilizar o sistema aos membros do MPE, via intranet, e, desta forma, ele poderá acessar o sistema de busca de forma simplificada diretamente na promotoria em que estiver atuando.

'Com o núcleo, a Instituição poderá criar uma estratégia de defesa ambiental em conformidade com os interesses da região, especialmente com relação ao desmatamento. E, a partir daí, cobrar providências', explica. Acrescenta que já foi criado, por exemplo, sotfware que gera relatório dos focos de calor por região e período. Estima que dentro de aproximadamente 30 dias serão disponibilizados via intranet.

O núcleo de geoprocessamento já atuava em estado experimental desde o ano passado, subsidiando dados aos promotores de Justiça. Este ano, por exemplo, repassou informações sobre desmatamento e focos de calor À s promotorias dos pólos de Alta Floresta (802 quilômetros ao norte de Cuiabá) e Barra do Garças (508,4 quilômetros a sudeste da Capital).

Mais informações:

Assessoria de Imprensa do MPE/MT

Graciele Leite

(65) 3613 5146 /////9983 5935

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