BARRA DO BUGRES
Bolsa família, prevenção às drogas e combate à pedofilia são discutidos em audiências públicas

por CLÊNIA GORETTH
terça-feira, 26 de outubro de 2010, 10h50
Para garantir uma maior aproximação da sociedade, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da Promotoria de Justiça da Comarca de Barra do Bugres, promoveu, este mês, várias audiências públicas em escolas, assentamentos rurais e centros comunitários. A pauta das reuniões incluiu discussões sobre o programa bolsa família, participação dos pais na vida escolar dos filhos, prevenção às drogas e combate à pedofilia.
Em Nova Olímpia, Denise, Porto Estrela e Barra do Bugres centenas de pessoas compareceram a audiência pública promovida pela Promotoria de Justiça para obter informações sobre o programa bolsa família. Durante o evento, que contou com a participação das secretarias de Assistência Social, o promotor de Justiça Rinaldo Segundo esclareceu dúvidas sobre as várias exigências do programa, tais como, frequência escolar, vacinação e pesagem das crianças.
Outro tema que também despertou a atenção da população dos quatro municípios foi a importância da participação dos pais na vida escolar dos filhos. Durante o encontro, o promotor de Justiça destacou algumas atitudes simples que podem ser adotadas pelos pais e que farão a diferença na educação de seus filhos.
Como exemplo, ele citou o comparecimento dos pais nas reuniões escolares; o acompanhamento semanal dos cadernos dos filhos; o diálogo franco sobre o perigo das drogas lícitas e ilícitas e o apoio dos pais no sentido de reforçar a autoridades dos professores na escola. Durante a audiência, o promotor de Justiça também apresentou dados sobre a pedofilia.
As comunidades rurais também foram contempladas com a realização das audiências na comarca de Barra do Bugres. Mais de 15 assentamentos e comunidades rurais e indígenas participaram dos encontros promovidos pelo MPE. Entre os assuntos discutidos nessas comunidades, estiveram o uso indevido de drogas licitas e ilícitas e combate à pedofilia.
“Além de repassar orientações às comunidades, também recebemos várias reclamações como a falta de água em várias comunidades, ausência ou energia elétrica deficiente, demora excessiva na liberação de recursos; dificuldade no transporte escolar, falta de sala de aulas adequadas e vários problemas relacionados a falta de segurança”, destacou o promotor de Justiça.
Segundo ele, o Ministério Público pretende nos próximos dias se reunir com representantes dos órgãos e empresas responsáveis pela execução dos serviços, para a solução dos problemas apresentados nas audiências.