Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Workshop abre diálogo para a modernização das Centrais de Interpretação de Libras

segunda-feira, 16 de maio de 2022, 13h16

Evento virtual apresentou políticas públicas voltadas para a comunidade surda

 

Com o objetivo de abrir espaço para discussões sobre políticas públicas e apresentar resultados para a comunidade surda, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) promoveu o Workshop Modernização e Aperfeiçoamento das Centrais de Interpretação de Libras (CIL). O encontro virtual reuniu gestores estaduais e municipais, além de profissionais das CILs, nestas quarta e quinta-feira (11 e 12).

 

Para o titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD/MMFDH), Claudio Panoeiro, o encontro é um marco na história das pessoas surdas. Durante a abertura do evento, o secretário apresentou as iniciativas implementadas pelo Governo Federal para a comunidade.

 

Uma das ações destacadas pelo gestor foi o Cadastro-inclusão. Lançada em março de 2022, a ferramenta já cona com mais de 2,6 milhões de pessoas inscritas. A partir do sistema, é possível a emissão do Certificado de Pessoas com Deficiência — documenta que facilita o acesso a mais de 30 serviços públicos.

 

“Além do Cadastro-Inclusão, outro marco importante é a Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, que está em fase final de elaboração. Podemos adiantar que é um avanço nas políticas públicas. O objetivo desse projeto é desburocratizar o acesso a políticas públicas por meio de um sistema único, multidisciplinar a fim de que a pessoa com deficiência seja incluída tanto na comunicação como no acesso aos direitos”, explicou.

 

Participante do evento, a consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Mariângela Ribeiro, detalhou as formas de atendimento utilizadas pelas 63 CILs em funcionamento no país, que incluem os formatos presencial, via telefone e aplicativos de conversa com uso de chamadas de vídeo.

 

“Apesar de todas as dificuldades e falhas que se possa encontrar na execução e na gestão das Centrais, o próprio fato de que grande parte continua em funcionamento demonstra que muitas delas conseguiram se reinventar com o apoio das novas tecnologias para o atendimento digital, o que representa um grande avanço”, afirmou.

 

 

 

Fonte: MMFDH


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