Ministério Publico do Estado de Mato Grosso

Comissão aprova projeto para qualificar profissionais que trabalham em salas de aula inclusivas

quinta-feira, 21 de setembro de 2023, 14h49

O projeto será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

 

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Socorro Neri fala durante reunião na Câmara

Socorro Neri foi a relatora na comissão

 

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou projeto que estabelece prazo de 10 anos para que professores e assistentes que atuam em turmas inclusivas ou prestam atendimento especializado recebam formação em educação especial.

 

A medida é voltada para profissionais da rede regular de ensino que trabalham com alunos com deficiência, transtornos do desenvolvimento, altas habilidades e superdotação.

 

A capacitação será realizada ao longo dos próximos 10 anos, sendo que a cada ano deverão ser qualificados:

  • em cursos de formação continuada, 10% dos professores e demais profissionais da educação que atuam em classes comuns inclusivas; e
  • em cursos de especialização, 10% dos professores que fazem atendimento especializado.

 

O poder público também deverá estimular a criação de cursos de licenciatura específica em educação especial nos próximos 10 anos.

 

As novas regras são inseridas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

 

Compromisso


O texto aprovado é o substitutivo da relatora, deputada Socorro Neri (PP-AC), ao Projeto de Lei 3129/15, da ex-deputada Clarissa Garotinho (RJ). A principal mudança feita pela relatora foi estabelecer o prazo para qualificação dos profissionais.

 

Neri afirmou que a proposta atende a legislação educacional e compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.

 

“O comando para que as escolas tenham professores capacitados para atender à diversidade educacional está na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, no Plano Nacional de Educação e na LDB”, disse a relatora.

 

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

 

Reportagem – Janary Júnior
Edição - Rodrigo Bittar

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias


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