MPAM: PGJ Paulo Celso participa de aula inaugural do curso de libras para trabalhadores e acadêmicos de saúde

A aula inaugural do curso “Libras em Contexto de Saúde” aconteceu nesta terça-feira (15), no auditório da OAB/AP, com a presença do procurador-geral de justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Paulo Celso Ramos, e de outras autoridades. A capacitação é uma iniciativa da Associação de Tradutores e Intérpretes de Libras-Português do Amapá (ASTILAP) voltada para profissionais que atuam nas redes pública e privada de saúde

e acadêmicos, que terão aulas presenciais e online. No total, 250 alunos estarão participando do curso, que terá a duração de dois meses. 

 
Presentes também o presidente da ASTILAP, Edésio Melo; o coordenador-geral do curso, Rodrigo Ferreira; secretário-geral da Caixa de Assistência aos Advogados da OAB/AP, Galliano Cei Neto; e os representantes: dos gestores de hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Cristiane Barros; do deputado estadual Rodolfo Vales, João Lucas; e dos cursistas, Tauana Amanajás.   

O objetivo do curso para aprendizado em Língua Brasileira de Sinais (Libras) é promover a inclusão e facilitar a comunicação no atendimento de pessoas surdas em unidades de saúde, da porta de entrada até a consulta com o médico. Para ser colocado em prática, a associação recebeu fomento através de emenda parlamentar, indicada pelo deputado estadual Rodolfo Vales.

 
A maioria dos alunos atua nas maternidades do Estado, UBS e Hospital São Camilo. No total, a carga horária será de 120 horas/aula. As aulas presenciais serão na escola Gabriel de Almeida Café, Maternidade Mãe Luzia e Hospital São Camilo.   
 
 

Para Edelson Melo, realizar o curso de libras para profissionais de saúde é um avanço na garantia de direitos das pessoas surdas, que precisam de acessibilidade e inclusão. “A nossa associação, que representa a comunidade surda do Amapá, luta há muitos anos por essa capacitação e agora temos a oportunidade de formar turmas com profissionais e estudantes interessados em aprender a linguagem de sinais para oferecer um serviço de qualidade e inclusivo”. 
 
O PGJ Paulo Celso relembrou o histórico de diálogos da associação com o Ministério Público em defesa da população surda. “Sei da luta da população surda porque venho de uma promotoria que atua com as chamadas minorias, entre as quais se incluem as pessoas surdas, e como procurador-geral permaneci incentivando e tomando medidas para a inclusão e respeito. Esta temática merece um olhar diferenciado. Precisamos tornar a sociedade acessível para todos”. 
 
Serviço:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá
Texto: Mariléia Maciel
Gerente de Comunicação: Rita Torrinha
Contato: asscom@mpap.mp.br

Fonte: MPAP