TJDFT: Servidor do TJDFT fala sobre inclusão das pessoas com deficiência para TV Justiça
sexta-feira, 11 de julho de 2025, 07h37
O servidor do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) Ernandes Alves Feitosa foi um dos entrevistados na matéria sobre os 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. A reportagem da TV Justiça destaca que a legislação consolidou a participação social das pessoas com deficiência. Clique aqui e confira a matéria na íntegra.
Ernandes Alves Feitosa é cego e está no TJDFT há 13 anos. Atualmente, ele trabalha no atendimento ao público no Fórum Leal Fagundes. Na entrevista, o servidor ressalta que as pessoas com deficiência podem ser úteis nas mais diversas atividades.
“Aqui, nós, pessoas com deficiência, trabalhamos e entregamos ao jurisdicionado o melhor de nossas habilidades e demostramos, de certa forma, que a pessoa com deficiência pode ser útil em todas as camadas sociais”, disse.
De acordo com dados do IBGE, 14,7 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, o que representa 7,3% da população. Desse total, 2,4 milhões foram identificadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a reportagem, os dados mostram que 63% das pessoas com deficiência acima de 25 anos não concluíram o ensino médio, e que apenas 7,4% possuem ensino superior completo.
A matéria lembra que, assim como o servidor do TJDFT, outras pessoas com deficiência podem ingressar no serviço público. Em junho deste ano, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou um ato normativo que assegura às pessoas com deficiência e com Transtorno do Espectro Autista (TEA) o direito a condições adaptadas para a realização de provas em concursos públicos e processos seletivos promovidos pelo Poder Judiciário.
Para Ernandes Alves Feitosa, o ato normativo do CNJ é uma “ação afirmativa importante para que as pessoas com deficiência e as pessoas que têm transtorno do espectro autista mostrem as suas habilidades como servidores públicos”.
A matéria traz, ainda, uma entrevista com o Conselheiro do CNJ, Guilherme Feliciano, e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantem os direitos das pessoas com deficiência e reforçam a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
Fonte: TJDFT