ONGs e Poder Público discutem entraves da educação inclusiva em SP
sexta-feira, 01 de agosto de 2025, 13h31

Evento na Câmara Municipal de São Paulo propõe diálogo para garantia de direitos aos mais de 30 mil estudantes beneficiários da Educação Especial na rede municipal
Nesta sexta-feira, 1º de agosto, a Câmara Municipal de São Paulo recebe o seminário “Diálogos sobre Práticas de Educação Inclusiva”, um encontro para discutir a educação especial na perspectiva inclusiva na rede pública municipal.
A iniciativa, apartidária e plural, reúne especialistas, organizações da sociedade civil, famílias de estudantes com deficiência e parlamentares, com o objetivo de promover práticas educacionais mais justas e acessíveis para todos.
Os debates pretendem mostrar que a educação especial na perspectiva inclusiva pressupõe pertencimento, participação e aprendizado significativo para cada criança e adolescente, com ou sem deficiência.
Promovida pela Humanitária 360, a programação será composta por cinco painéis temáticos ao longo da manhã, das 9h às 12h, com o debate sobre os marcos legais na abertura, seguido pelas temáticas a respeito de dados da educação especial, desafios no ambiente escolar e estratégias para garantir o acesso e a aprendizagem de estudantes com deficiência.
Um dos destaques será o Painel 4, às 11h30, que contará com a participação da ONG Mais Diferenças apresentando propostas concretas para ampliar a participação e a inclusão na rede pública, com foco na formação docente, acessibilidade e práticas pedagógicas equitativas. O encontro se encerra com uma conversa aberta entre convidados e público, reforçando a construção coletiva de políticas inclusivas.
Na capital paulista, mais de 30 mil estudantes beneficiários da Educação Especial estão matriculados na rede municipal, segundo dados da Secretaria Municipal de Educação. O número deve ser celebrado, mas também servir de alerta para a necessidade de formação continuada de profissionais da educação e mais investimentos voltados à garantia da acessibilidade, especialmente no que diz respeito à oferta de atendimento educacional especializado (AEE).
Fonte: Diario PCD