MPAC realiza projeto “TEA – Eles não estão sós” em Bujari e Porto Acre
segunda-feira, 04 de setembro de 2023, 17h23

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo de Trabalho na Defesa das Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (GT-TEA), deu continuidade, durante o período de 14 a 31 de agosto, ao projeto “TEA – Eles não estão sós”. Dessa vez, a iniciativa, que busca fazer um levantamento e diagnóstico sobre o nível de implementação das políticas públicas voltadas para esse público, foi realizada nos municípios de Bujari e Porto Acre.

O projeto, que vai abranger todos os 22 municípios do Acre, tem como objetivo principal realizar um levantamento sobre o diagnóstico de Transtorno do Espectro do Autismo no Acre, avaliar a implementação de políticas públicas relacionadas ao TEA e conduzir campanhas de conscientização para informar e envolver diversos segmentos da sociedade.
Com o diagnóstico, a ideia é preencher uma lacuna significativa de informações sobre a população TEA no Acre, permitindo aos gestores públicos identificar necessidades e buscar melhorias no atendimento, acesso a terapias e medicamentos. A pesquisa abrange diversos aspectos, como o quantitativo de pessoas por município, acesso a terapias e medicamentos, além de avaliar a rede de atendimento nas escolas e unidades de saúde.
A procuradora de Justiça titular do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência e coordenadora do GT-TEA, Gilcely Evangelista, destaca a importância da iniciativa, pioneira no Brasil.

“O projeto foi idealizado para fazer o levantamento em cada município do estado do Acre das pessoas laudadas com TEA e os que ainda estão sob investigação para poder realizar a implementação de políticas públicas. É o primeiro estado a fazer esse levantamento, que está sendo custeado por emenda parlamentar individual”, disse.
O promotor titular de Porto Acre, Flávio Bussab, acompanhou as ações e ressaltou a relevância do envolvimento do MPAC nesse tema.
“É um projeto de suma importância porque o MPAC desempenha um papel fundamental na inserção dos direitos das pessoas com TEA no âmbito de uma política pública inclusiva educacional, agindo como agente catalisador para efetivá-la. Estamos comprometidos em viabilizar e promover esses direitos”, frisou.
Fonte: MPAC